Descrição
O financiamento da segurança social e do sistema de pensões baseia-se em grande parte num sistema de repartição. Neste tipo de sistema, as receitas arrecadadas junto das entidades empregadoras e dos trabalhadores são utilizadas para financiar as pensões dos atuais pensionistas. O sistema impõe aos trabalhadores que renunciem a uma parte do seu rendimento em troca da contribuição de gerações futuras contribuam para as suas pensões.
Em setembro de 2022 o Governo português anunciou que em janeiro de 2023 não seria aplicada a fórmula de atualização das pensões, descrita na Lei n.º 53-B/2006. Segundo o mesmo, a aplicação da fórmula implicaria que “os primeiros saldos negativos do sistema providencial seriam antecipados para o final da década de 2030 e [estimava-se] que o Fundo se esgotaria no início da primeira metade da década de 2040.” Em contrapartida, o governo tinha publicado um diploma que, entre outras medidas, procedeu à criação de um complemento excecional a pensionistas, correspondente a metade da pensão auferida em outubro de 2022.
Objetivos
Garantir a sustentabilidade da segurança social. Maior equidade no valor da pensão entre as diferentes gerações.